Retalhos + Amor é um trabalho social voluntário de iniciativa coletiva que visa a proporcionar a melhoria da qualidade de vida de mães e bebês nas comunidades carentes.



segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Início

Tudo começou com a doação de duas máquinas, uma de costura e outra de overloque a três voluntárias que imbuídas de amor ao próximo, se perguntaram:
- Como fazer essas máquinas se tornarem úteis, ajudando crianças carentes?
Era necessário ter o tecido para confeccionar roupas para as crianças, mas como conseguir...?
A inspiração veio quando uma das voluntárias, viajando para Jaraguá do Sul, em visita aos familiares, com o pensamento inteiramente voltado ao intuito de ajudar as crianças, comentou com uma de suas parentes sobre o seu objetivo.
Logo lhe foi indicado um caminho: visitaria uma pequena malharia e indagaria se haveria disponibilidade de retalhos para doação. Seu pedido foi concedido. Recebeu pequeninos retalhos, tão pequeninos, mas cheios de amor.
A partir daí, mãos à obra... De tempos em tempos os retalhos continuaram a ser doados, as voluntárias conseguiram, com aqueles pequeninos retalhos, emendados com bom gosto, montar as peças, confeccionando assim as roupinhas para as crianças, e outras voluntárias agregaram-se ao trabalho.
A pequena malharia começou a progredir e depois de um tempo já não eram doados somente retalhos, mas peças inteiras de malhas.
Um entusiasta do trabalho voluntário doou uma motocicleta que, rifada por ele, resultou em um valor suficiente para compra de material necessário para completar a confecção das roupinhas.
Hoje, num ambiente de paz e alegria, uma pequena oficina funciona na casa de uma das voluntárias e as crianças do BERÇO DE JESUS, do HOSPITAL INFANTIL SEARA DO BEM, da MATERNIDADE TEREZA RAMOS, e outras instituições, na cidade de Lages - SC, recebem em torno de 300 conjuntinhos, camisetas, casaquinhos de tricô, mantas, edredons, abrigos, pijamas feitos com muito amor, reflexo da felicidade do grupo.

Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor serei como bronze que soa ou como címbalo que retine.” (Paulo de Tarso)